domingo, 17 de novembro de 2013

De um abismo ergui a mão para ti e te arranquei de lá,
Estavas todo enlameado e ferido pela vida,
Sim ela fere...
Quando menos esperamos a punhalada e a dor,
Sorriste por um momento e falaste de modo que enrubesci,
Me disse que eu era linda, me afagou e me apresentou a alegria, embora momentânea...
Por um momento você virou meu tudo,
No outro momento eu abraçava o nada!
A solidão que me fere o peito não é maior que a ferida da ingratidão...
Tento curar suturando com minhas próprias mãos,
Triste legado!
Apenas como um sonhador vou adentrando o espaço do possível,
O impossível gargalha e me cospe a face,
Volto a realidade e pareço sonâmbula,
Entorpecendo me desse amor/dor, dessa ilusão salvadora,
Me banho nas águas da decepção, me enxugo e me ergo,

Pois a vida continua, assim como há de continuar o meu amor...

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